A CML necessita de outra política ,mais voltada para os reais interesses dos Lisboetas, com a garantia de que o património público não é alienado a favor das negociatas privadas.
Para onde caminhamos?
O que pretendem fazer com a entrega do Jardim da Estrela à gestão de empresas particulares?
E que outros negócios estão em curso?
Não podemos aceitar, passivamente, o que se passa com a CML, em nome de um saneamento financeiro herdado de uma desastrada gestão de Santana Lopes e Carmona Rodrigues.
Não são os munícipes que têm que pagar a factura e sofrer as consequências.
Joseph
(Foto obtida na Internet)
...Não interessa à Câmara PS/BE o bem-estar dos cidadãos, o prazer de viver na cidade.Isso são trocos...
Limpeza e higiene urbana, actividades sociais, desporto e cultura, melhor ambiente, transportes e mobilidade, participação das populações na definição de projectos, envolvimento e respeito pela intervenção das juntas de Freguesia, nada valem face às grandes oportunidades que aí estão a nascer, criadas entre António Costa e o Governo de José Sócrates.
O que vemos são grandes negócios em perspectiva.Os hospitais de S.José, Capuchos, Estefânia, Santa Marta e Desterro em vias de desaparecerem, através de um acordo de António Costa - PS/BE e o Ministério da Saúde.
O IPO deixa aquele espaço com o Metro à porta, na Praça de Espanha, e irá para longe, obrigando a grandes deslocações de doentes e famílias.Quarteis, penitenciária, grandes espaços públicos estão em vias de serem passados para situações de alta especulação e negócios imobiliários.
(Pertinente intervenção, de importante conteúdo político, do Deputado municipal do PCP, Modesto Navarro).
Postado por:
Joseph
O Editorial do "Jornal de Lisboa", periódico mensal de distribuição gratuita com uma tiragem 30000 exemplares, no seu nº 7, de 08 de Agosto, acaba por esclarecer aquilo que tanta gente não quer ver e que não está muito distante dos olhos de qualquer munícipe...
Pela importância que traduz reproduzimo-lo, na íntegra, neste blog de opinião.
EDITORIAL-ADVERSÁRIOS DE ANTÓNIO COSTA
"A SAÍDA DE ANTÓNIO COSTA, em 2007 do Governo para assumir uma candidatura à maltratada e falida Câmara de Lisboa foi motivada por uma necessidade de quase sobrevivência - e até sanidade - pessoal e política.À medida que os dias passavam, o ministro António Costa sentia um aperto que ía crescendo e que lhe roubava o ar, por estar num executivo, ao que consta, em que não pode haver ministros políticos.
A trapalhada em que Carmona Rodrigues afogou a Câmara foi um dávida dos céus para António Costa : tinha a oportunidade para sair do Governo sem que José Sócrates amuasse e, por outro lado, autonomizava-se do primeiro-ministro e líder do PS, abrindo um novo caminho só para si.António Costa lembrava-se bem do percurso de Jorge Sampaio.
Com grande probalidade, como veio a verificar-se,Costa ganharia a presidência da Câmara de Lisboa.
Depois, com arte e engenho, conseguiria "pôr ordem na casa", pagar as contas com os anos e arranjar uns dinheiros para, à boca das urnas, fazer umas flores e esmagar o PSD e PCP, conquistando, talvez, até a maioria absoluta.E,ainda por cima, este seu mandato maioritário terminaria na altura ideal para Costa poder vir a anunciar a sua corrida a Belém.
Com o que António Costa não contava era que de dentro das suas barricadas nascessem os seus maiores adversários: o Tribunal de Contas chumbou-lhe o empréstimo; a sua vereadora da Educação e Cultura tem uma inabilidade política de antologia; e já deve ter chegado à conclusão que, afinal, o "Zé" não faz falta.
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Joseph
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